quarta-feira, 7 de março de 2018

Rosalind Franklin: se o mundo não fosse machista, você saberia quem foi ela

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Em um mundo menos injusto, muitas mulheres, excepcionais, corajosas e pioneiras, seriam hoje lembradas e reverenciadas como deveriam.
Sem dúvida, a biofísica Rosalind Franklin (Reino Unido, 1920-1958) seria uma delas.


A cientista que teve suas descobertas - além do próprio Prêmio Nobel - usurpadas por dois homens (bastante famosos, a propósito) inaugurou um novo capítulo na história da biologia molecular. Um marco importante nos estudos do DNA - a Fotografia 51, uma nítida exposição da estrutura de dupla hélice da molécula - é mérito seu.Entretanto, como explica Marisa Kohan em seu artigo Mujeres que Cambiaron la Ciencia, Aunque no te Suenen Sus Nombres (Mulheres que Mudaram a Ciência, Embora Você Não Saiba Seus Nomes), durante muitos anos os cientistas James Watson e Francis Crick reivindicaram essa descoberta e levaram os méritos - inclusive o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1962.A descoberta entrou para a história como “A Hélice de Watson”, e Rosalind Franklin morreu, aos 37 anos, de um câncer provocado por suas longas exposições à radiação sem receber o justo reconhecimento.Anos depois da morte da pesquisadora, James Watson confessou ter recebido o Nobel graças às descobertas de Franklin, a verdadeira cientista por trás da Fotografia 51.......



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